Autor(es): Douglas Lopes Travassos, Tancredo Alcântara Ferreira Junior, Raonne Souza Almeida Alves Menezes, Sammara Azevedo Guedes, Monique Caribé Brasileiro Mattos, Victor Macedo Nascimento, Jose Humberto Oliveira Campos
Introdução: O Traumatismo craniencafálico é uma afecção grave com alto impacto social e que com frequência deixa sequelas. Entretanto, os pacientes são inadequadamente tratados por falta de terapias efetivas. Oxigenação e controle da pressão arterial objetivando adequada perfusão cerebral são uma importante estratégia. Estudos apontam benefício no uso da oxigenoterapia hiperbárica nessa situação, contudo os dados ainda são inconsistentes e os resultados contraditórios resultam de diferenças metodológicas. Objetivo: Avaliar a ação da oxigenoterapia hiperbárica (OTB) no traumatismo craniencefálico (TCE) em ratos. Metodologia: Amostra de 49 ratos Sprague-Dowley machos randomizados em 2 grupos que serão submetidos a craniectomia parietal direita para indução de TCE por impacto de peso controlado (58,8mJ) no animal sob isoflurano a 5% e buprenorfina 0,03mg/kg. O controle fará simulação na câmara, enquanto que o grupo teste realizará tratamento efetivo com OTB de início 1h após o trauma no esquema de 10 min a O2 a 100%, seguido de compressão à taxa de 0,2 ATM/min até 2,5-3 ATM e fluxo de O2 de 2L/min por 1h, a descompressão será em 10 min a taxa constante. A avaliação neurológica motora será feita pelo teste de Rotarod e a cognitiva pelo labirinto de Morris. Será avaliado o perfil neuronal na camada de células piramidais do hipocampo ipsilateral pela contagem celular em 2 cortes de cada um dos 3 diferentes níveis. Resultados/Resultados esperados: Espera-se que os animais submetidos à OTB apresentem uma recuperação pós lesão mais rápida (menor morbidade), menor frequência e intensidade do déficit motor, maior preservação da função cognitiva e menor extensão da lesão à microscopia.
Palavras-chave: Oxigenoterapia hiperbárica. Traumatismo encefálico. Neuroprotetor.
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