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Saúde Mental: Que Luta é essa?

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No dia 22 de maio, a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública promoveu o evento “Saúde Mental: Que luta é essa?” na Unidade Acadêmica Brotas.

Na programação, foi debatida e analisada a importância dos conceitos de saúde mental , apresentada a conferência “As Razões dos Direitos: saúde e cidadania”, pelo juiz de direito, Gerivaldo Neiva, além de serem  ministradas oficinas sobre os temas: “Redução de Danos em Saúde Mental”, “Cidadania e Loucura: que discurso é esse?”, “Musicoterapia em Saúde mental”, “Saberes e Lugares da Saúde Mental”, “Harmonia Enlouquece”, “Redução da Maior Idade Penal e Saúde Mental: o que temos haver com isso?” e “ Mosaico e Experiência Musical”.

O coordenador do evento, o professor de Psicologia Fábio Azevedo, relata que já é uma tradição da Bahiana realizar um evento sobre saúde mental na semana em que se comemora a Luta Antimanicomial, celebrada no dia 18 de maio. “Nessa edição, vamos discutir um pouco o tema ‘Saúde Mental: Que Luta é essa?’, justamente para pensar um pouco sobre os limites da luta antimanicomial, as possibilidades e os desafios impostos. A saúde mental é um espaço de produção de saúde em que não se pode pensar em um lugar meramente excludente, de quem é saudável e quem não é”.

Como diz Caetano Veloso: “de perto ninguém é normal” e, para esclarecer esses limites da legalidade, do que é normal e o que é anormal, o juiz de direito, Gerivaldo Neiva, promoveu uma discussão sobre direito penal e as doenças mentais. “A Luta Antimanicomial tem tudo a ver com o direito, porque, em última análise, são os juízes que determinam as internações, que decretam as interdições de direitos. O que vamos discutir é como seria uma intervenção, uma formatação do que eu chamo de direito da loucura, porque os loucos e os doentes mentais têm direitos garantidos tanto na legislação brasileira como em convenções internacionais”, pontua.

Segundo a coordenadora do curso de Psicologia, Sylvia Barreto, o diferencial do evento foi a construção coletiva que integrou professores, alunos e parceiros. “Discutimos e resolvemos que deveria ser uma proposta mais reflexiva e questionadora que a gente pudesse construir algumas coisas, mas desconstruir outras”.

O evento foi muito importante por debater assuntos extracurriculares e a aluna Amanda Guene, do 5° semestre do curso de Psicologia, afirma que a palestra foi muito importante por integrar o direito e a psicologia. “Com essas discussões temos uma visão do direito além das perspectivas da psicologia e, sendo assim, nós dá uma visão ampla de conhecimento sobre a saúde mental”.

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