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Encerramento das atividades semestrais do Programa Candeal

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Na última segunda-feira, 9 de novembro, no Piso A da Ala B do Teatro Castro Alves foi promovido pelo Programa Candeal, Prática Interprofissional em Saúde da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, o último encontro deste semestre, com o grupo de crianças da Orquestra Pedagógica Experimental do Neojibá (OPE). Ao longo do semestre, foram realizados cerca de sete encontros com diversas atividades de educação em saúde lúdicas com foco na promoção da saúde.

Nesse último encontro foi trabalhada a questão da sustentabilidade englobando as responsabilidades de cada um na economia da água, reutilização de embalagens utilizadas no dia a dia como a garrafa pet, embalagens tetra pak, entre outros produtos recicláveis. Ao longo da programação, as crianças dividiram-se em grupos e, através da criatividade, utilizaram os materiais para criar brinquedos e elementos de sua imaginação com posterior apresentação aos colegas das suas produções.

Segundo a fisioterapeuta e coordenadora do Programa Candeal da Bahiana, Lavínia Boaventura, a importância dessa ação continuada está voltada diretamente para a responsabilidade social tanto da instituição quanto dos discentes e beneficiários do programa, englobando as formas de pensar a saúde com um enfoque ampliado.

“Reunimos nesta semana vários materiais utilizados em nossas casas e trouxemos para conversar um pouco com as crianças sobre a sustentabilidade, aproveitando, também, para saber como elas percebem a temática. Procuramos trazer sempre a questão da criatividade atrelada às vivências propostas”, relata.

“O Programa Candeal é muito interessante para nós, alunos, que participamos de perto e podemos perceber, na prática, a aplicação de muitas coisas que vemos na teoria. Trabalhar com grupos de crianças é bacana porque os meninos acabam mostrando para a gente o aprendizado que eles adquirem com os ensinamentos que trazemos para eles e o retorno desse aprendizado é muito gratificante”, explica Pedro Henrique, aluno do 2° semestre do curso de Medicina da Bahiana.

O aluno da OPE, Luan Wesley, 11 anos, afirma que os programas ajudam muito no seu cotidiano, pois lhe permitem uma ocupação, evitando o ostracismo nas ruas. “É muito produtivo porque evito ficar na rua, muitas vezes perdendo tempo e, aqui, no projeto, aprendo muitas coisas legais”, explica.

“Para os meninos, o programa é extremamente importante porque trabalha com várias famílias, de realidades bem diferentes, e as abordagens nos encontros são assuntos que não temos tempo de conversar em função dos ensaios da Neojibá. São assuntos bem pertinentes, como higiene bucal, saúde alimentar e o programa realizou um trabalho excelente com as mães, que teve um retorno muito positivo”, conclui Ana Florência, coordenadora da OPE.

“Participo do projeto há um ano e acho excelente. Tenho uma incompatibilidade de horários com minha família, pois moro perto do aeroporto, mas vale a pena porque o projeto é muito bacana com atividades bem lúdicas e divertidas”, relata Vinicius Viera Cunha, 10 anos, integrante da OPE.

A aluna Milena Correia Martins, do 4° semestre do curso de Fisioterapia da Bahiana, relata que o Programa Candeal mostra, na prática, o que é promover saúde de forma interdisciplinar/interprofissional.

“Trabalhar com estudantes de outras áreas de saúde, diferentes da sua é uma interdisciplinaridade, não é só uma multi porque o conhecimento passa de um para o outro e não fica restrito a uma área. Acabamos compartilhando conhecimentos e, assim, podemos nos tornar profissionais interligados com conhecimentos múltiplos”, conclui.

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