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Novos da Bahiana reúne acadêmicos de 2019.1

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Evento que deu boas-vindas aos calouros do primeiro semestre teve como tema “A Gente Pela Paz”.


A Gente Pela Paz” foi o tema da primeira edição de 2019 dos Novos da Bahiana. A recepção aos calouros ocorreu na manhã de 1º de fevereiro, no Campus Cabula, e contou com a presença de palestrantes convidados, professores e gestores. Entre eles os coordenadores de cursos de graduação Clárcson Plácido (Educação Física), Geraldo Argolo (Biomedicina), Simone Passos (Enfermagem), Luciana Oliveira (Núcleo Comum), Luciana Billitário (Fisioterapia), Ana Verônica Mascarenhas (Medicina), Sylvia Barreto (Psicologia), Urbino Tunes (Odontologia), além do diretor financeiro da Bahiana Emanuel Olímpio.

A programação trouxe como palestrantes Charles Howard, (INPAZ – Instituto Nacional de Educação pela Paz e Direitos Humanos) que, em sua fala, abordou a influência da cultura na maneira de agir e pensar do ser humano, Jamira Muniz (coordenadora do Espaço Cultural Alagados), que falou da sua experiência e da importância de se ter empatia, principalmente, quando se é profissional de saúde, e Rita Dias (professora da UFRB), que demonstrou como a construção de biografias familiares pode ajudar na compreensão de inquietações sociais, contribuindo para a cultura de paz.

Luiza Ribeiro, coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas, realizou a abertura do encontro, momento no qual se lembrou dos 68 anos da Bahiana, que serão completados em 31 de maio, além de dar ênfase ao tema do evento, ressaltando-o como sendo um fator de mudança. O programa contou também com uma mostra do Coral “Canta Bahiana”.

“Trabalhamos com a programação de recepção e com a semana dos Novos da Bahiana sempre na perspectiva de favorecer uma ambientação que permita que o aluno se sinta bem acolhido na sua nova jornada. Acreditamos que o acolhimento, a apresentação dos objetivos e as metas institucionais sejam fatores fundamentais para que os estudantes possam se sentir vinculados àquele lugar onde eles escolheram para estudar”, descreve Maria Angélica Mendes, coordenadora do Núcleo de Atenção Psicopedagógica (NAPP).

Ela ressaltou que, a cada ano, a proposta de recepção aos alunos se torna mais importante e que o esforço é para que seja um momento de festa e alegria. Quanto ao tema, Angélica explica que a escolha foi muito natural, pois, todo ano é selecionado algo que gera mobilização e suscita a reflexão do movimento institucional do ano anterior: “estamos sempre discutindo inclusão, diversidade, respeito, e a paz é uma necessidade para o nosso movimento de transformação”.

Ainda como forma de apresentar o modelo sustentável da Bahiana, o coordenador de Negócios de Impacto Social André Soliani trouxe para reflexão as catástrofes ambientais provocadas pela ação do homem. Ao final de sua exposição, foi realizada uma discussão sobre a temática. O intuito foi de despertar a atenção, o senso de revolução e o desejo de mudança positiva nos calouros.

Para André, a proposta do encontro é o cultivo da paz, uma vez que “vivemos em um mundo violento, no qual as decisões tomadas não afetam apenas a espécie humana, mas também a diversidade de outras espécies”. O coordenador acrescentou, ainda, que tomar uma atitude em relação a esse contexto faz parte de uma decisão individual e, como os calouros irão aprender a cuidar da saúde do outro, é importante ter uma visão sinérgica do mundo desde já.

Luiza Ribeiro pontua que, em se tratando desse tema, “A Gente Pela Paz”, há um trocadilho, sendo “a gente como nós e nós como agentes da paz”. Segundo ela, a mensagem, coincide com a busca do estudante pelo futuro profissional da saúde. “Isso reverbera para outras instâncias da comunidade. Por isso, a Bahiana quer entrar nessa revolução proposta por André Soliani e por todos os outros coordenadores de fortalecer valores éticos e morais voltados para o bem coletivo”, complementa.

A palestrante Rita Dias, professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), pondera que discutir a cultura de paz com estudantes ingressantes de 2019.1 é extremamente relevante, pois, assim, cria-se um vínculo maior entre os diferentes cursos, além de promover um debate contemporâneo e necessário, priorizando o protagonismo em relação à formação acadêmica, social e política: “Essa iniciativa demonstra o engajamento e o compromisso social e político que a instituição possui. A promoção da cultura de paz está relacionada com a redução das desigualdades e com a ação proativa em benefício da justiça e equidade. Por isso, estou muito satisfeita em participar e presenciar o empenho da equipe de professores, gestores e técnicos”, avalia Rita ao descrever a ocasião como bastante gratificante.

Felipe José, 19 anos, calouro de Medicina, se interessou pelas mensagens transmitidas pela Bahiana: “a proposta de fazer uma revolução pela paz é algo de que a sociedade está necessitando realmente”. Luiza Martins, 17 anos, caloura de Psicologia, relata que a sua expectativa para o início do curso é muito boa, por ser na instituição que ela já almejava. Para a estudante, o momento foi essencial, “pois facilitou o entendimento quanto aos objetivos dos alunos e da própria instituição”.

Da mesma forma, Matheus Araújo, 20 anos, calouro de Medicina, parabeniza o posicionamento da Bahiana, desde os primeiros momentos até a realização do evento: “trazer o aluno para perto da instituição de forma integrada é importante não só para a sua formação como também para a atuação profissional. A recepção calorosa acaba proporcionando ao aluno conforto para iniciar o percurso acadêmico”.

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