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Programa Candeal 2012.1

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Sei que aí dentro ainda mora um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento

Forró gostoso que só, foi o que acalentou a Unidade Acadêmica Cabula, na noite desta segunda-feira, 11 de junho, marcando, em grande ritmo, o encerramento das atividades do Programa Candeal 2012.1. Neste semestre, a atividade contou com a participação de 315 estudantes dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Psicologia e Odontologia que, divididos em 24 grupos, foram orientados por 19 tutores, professores de todos os cursos da Bahiana.

Pela primeira vez na história do Programa Candeal, foi realizada, como atividade de conclusão, uma mostra de pôsteres com os relatos de experiências vividas pelos grupos. Na opinião da coordenadora do programa, Prof.ª Maria Antonieta Araújo, “a mostra apresentou resultados muito produtivos. Essa ação aproxima o trabalho de ensino à extensão e ainda estimula a pesquisa e a produção científica”.

Outra novidade apontada pela coordenadora é a inscrição do grupo de pesquisa dos professores do programa no CNPq, no qual duas pesquisas já foram submetidas: “Impacto do trabalho interdisciplinar em um grupo de tabagismo, envolvendo acupuntura, Psicologia, Enfermagem e Medicina” e “Impacto das ações do Programa Candeal na Formação dos Estudantes”.

Um sensível relato de experiência foi contado pela estudante do 2º semestre de Medicina, Monique Rolin. Ela, juntamente com alguns alunos de outros cursos da Bahiana, integrou o Grupo Inclusão Social, orientado pelo professor Sidney Santana (Biomedicina) que atuou no Posto de Saúde do Candeal atendendo a pessoas com diferentes níveis de deficiência física. “Buscamos fazer atividades que promovessem a inclusão dessas pessoas. Realizamos oficinas de artesanato para a confecção de porta-guardanapo, porta-papel higiênico e porta-retrato”. Monique destaca como um dos aspectos importantes do trabalho a adaptação com relação a outro indivíduo, “um dos aspectos positivos é aprender a se moldar ao outro, desenvolver mais a comunicação. Tivemos que entendê-los  e nos fazer entendidos por eles”.

Entusiasmada, sua colega de grupo e estudante do 3º semestre de Enfermagem, Natasha Lisboa, conta que os próprios estudantes ministravam as oficinas. “Pesquisamos como confeccionar as peças e nos dividimos, sendo que cada um dos integrantes era responsável por um dia de oficina”.

E o que um estudante de saúde aprende com uma experiência dessas? “Foi muito importante, pois pudemos aprender a lidar com as diferenças, aprendemos a lidar com pessoas diferentes da gente. Recebemos muito carinho, atenção e respeito e tivemos que aprender a ter atenção e cuidado com o outro. Isso para um enfermeiro é muito importante”, relata a estudante Cecília Gouvea, 3º semestre de Enfermagem.

Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas que não dá pra apagar

Outra experiência que abordou a sensibilidade dos estudantes foi o grupo Sala de Espera: o que esperar? Orientados pela professora Celeste Sá (Psicologia), os estudantes desenvolveram um questionário para avaliar o perfil dos usuários das salas de espera do Centro Estadual de Oncologia (Cican). “Fizemos um formulário para avaliar o nível de satisfação, o relacionamento entre médico e paciente, falamos sobre os tipos de atendimento e realizamos algumas palestras”, enumera Maira Ramalho, estudante do 2º semestre de Medicina.

“Nós tínhamos que trabalhar para melhorar a adesão ao tratamento. Então nos foi pedida a elaboração desse questionário. A maior dificuldade de tivemos no começo foi que não tínhamos um grupo fixo de pacientes para desenvolver o trabalho, pois a cada dia eram pessoas diferentes que estavam lá. Mas com essa dificuldade pudemos nos adaptar e desenvolver atividades como a importância do riso, para que eles relaxassem mais. Também fizemos dinâmicas de relaxamento, trabalhando a respiração”, relata a autora do formulário, Talina Dourado, estudante do 5º semestre de Psicologia.

Outros grupos realizaram, nas salas de espera do ADAB (Brotas e Cabula) e do IPERBA (maternidade e ambulatório), a atividade Sala de Espera: o que esperar?

Segundo Prof.ª Antonieta, também foi desenvolvida uma ação com os funcionários da Unidade Acadêmica Cabula, inserida no Programa de Qualidade de Vida da Bahiana. Ela destaca que a Bahiana já está em articulação com o Distrito Sanitário do Cabula para que o posto de saúde do bairro possa contar com as ações do Programa Candeal.

E sem saber direito a hora e o que fazer
Eu não encontro uma palavra para te dizer
Ah! se eu fosse você eu voltava pra mim de novo

E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar

Momento de descontração, mas também de reconhecimento pelo trabalho feito foi a performance dos professores tutores “ 3 E’s: E-stranhamento, E-nfrentamento, E-ncantamento”.

E para finalizar a noitada chuvosa, além de muito amendoim, bolo e canjica, um trio nordestino agitou o arrasta-pé!

Olha!
Que isso aqui tá muito bom
Isso aqui tá bom demais
Olha!
Quem tá fora quer entrar
Mas quem tá dentro não sai...

Pois é, para os estudantes que ainda não participaram dessa maravilhosa experiência de formação: calma! Confira em qual disciplina de seu curso você vai ingressar nessa viagem:

Enfermagem: Prática Comunitária II  
Fisioterapia: Práticas Fisioterápicas e  Sociais II  
Medicina: Saúde Comunitária III 
Psicologia: Técnicas e Práticas  em Psicologia V  
Biomedicina: Saúde Comunitária III   
Odontologia: Estágio interdisciplinar

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