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Psicologias e Modos de Ser

Texto reflexivo apresentado pela aluna Lara Andrade Mendes, no dia do Psicólogo

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PSICOLOGIAS E MODOS DE SER

 

“Descubro firmemente que pedaços de mim se desprendem a cada novo olhar para compor uma certa insanidade sonhadora.” 

Lara Andrade Mendes Mangieri – Agosto/2010

 

METAMORFOSEAR

 

          Rascunhar a vida é uma atitude diária de desvendamento dos “eus” que ecoam em nós. E se há um texto definitivo, certamente versa sobre a dinâmica das múltiplas transformadoras.

          “Psicologias e Modos de Ser”.O uso do conectivo “e” aguça-me a inspiração. Essa ideia aditiva instiga a pensar uma ciência enriquecedora porque diversa, isto é, uma atuação que pressupõe inúmeras possibilidades. Perante essa reflexão, costata-se um posicionamento integrado da heterogeneidade em um todo singular capaz de prezar pelas variadas formas de metabolização do mundo. Há então, um diálogo de identidades e de moaicos subjetivos que se dedicam a tecer a “(com) vivência” social na qual somos retalhos distintos e complementares.

          O ser constitui, portanto, em estar mundano trilhado pelos labirintos do “si mesmo”. Desvendar-se sugere, fatalmente, a predisposição para o encontro com as ranhuras humanas mais viscerais, já que há sempre um esboço de vida nos (in) caminhos profundos que habitamos.

          Essa sensibilidade de deparar-se com a essência foatalece a defesa de “Psicologias”, uma pluralidade adaptada às subjetivações inscrita nos corpos simbólicos que abrigam o processo identitário.

          Uma escolha, luta, mudança. Um engajamento, desejo, sintoma. São modos de expressão dos sujeitos mutantes que delineiam e definem as peças do destino socialmente construído. Eis, aqui, o alicerce fundamental dessa nossa humanidade: o florescer de significados, impressões e marcas criativas para tornar-se, constantemente, o que se é.

 

MOMENTOS

 

A escrita frágil

O pensamento fluido

O amor inato

O coração confuso

 

A voz da alma

O som da incerteza

O canto da mágoa

O ruído da correnteza

 

O clamor silente

Da vida dormente

A ecoar

 

E na floresta dos sonhos

A melodia noturna

A palpitar