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Bahiana sediou 1ª Jornada Brasileira de Neuroimunomodulação aberta ao público

Estudantes e profissionais da área debateram os principais temas relacionados à neuroimunomodulação

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A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública sediou a 1ª Jornada de Neuroimunomodulação nos dias 5 e 6 de novembro. A ação foi realizada no Campus Cabula e destinada a estudantes e profissionais da área de saúde.

O evento reuniu pesquisadores e renomados profissionais de saúde para divulgar e atualizar os principais temas relacionados à neuroimunomodulação. Assim, o encontro favoreceu o intercâmbio de ideias e possibilitou a inserção de estudantes na pesquisa.

A iniciativa, coordenada pelo professor e doutor em Imunologia, Bernardo Galvão Castro Filho, teve carga horária de 15h, contando com uma programação diversificada.



         

A abertura da Jornada, no dia 5 de novembro, foi iniciada pelas boas-vindas do Dr. Bernardo Galvão após a reunião do Comitê Gestor do INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia). A conferência plena, “Bases Celulares e Moleculares de Interações Neuroimunes”, foi coordenada pelo Dr. Humberto Castro Lima Filho, diretor do Bahiana Saúde, que pontuou a ocasião como “um momento de reflexão sobre um tema complexo, com a possibilidade de interação entre pesquisadores, médicos e estudantes”.

O Dr. Wilson Savino, pesquisador da Fiocruz do Rio de Janeiro, conferencista e participante da primeira mesa-redonda, “Doenças Neuroimunes”, abordou sobre os efeitos da zika e a necessidade de democratizar a linguagem científica, bem como a coexistência dos sistemas imunológico, endocrinológico e neurológico.

Savino, que coordena o INCT em Neuroimunomodulação, declarou que o objetivo é, a partir desse primeiro encontro, realizar jornadas itinerantes, para, assim, transmitir o conhecimento de forma direta ao público em diferentes cidades. “A ideia é fomentar o desenvolvimento científico”.

Catarina Ramos, estudante de Enfermagem do 6º semestre, considerou a iniciativa importante por elucidar a realidade de doenças neuroimunes, tema com o qual a aluna se identifica. “Participo do ambulatório de HTLV e observo a rotina de pacientes que possuem essa patologia”, relata Catarina ao destacar o papel das políticas públicas para a promoção da qualidade de vida dessas pessoas.

A segunda mesa-redonda, “Neuroimunomodulação em Doenças do Neurodesenvolvimento”, encerrou as ações do primeiro dia. Já as mesas-redondas “Neuroimunomodulação em Doenças Psiquiátricas”, “Doenças Degenerativas”, “Neuroimunomodulação em Doenças Metabólicas”, “Neuroimunomodulação em Doenças Infecciosas” e a conferência plena “Imunoneuromodulação na Malária” integraram o segundo dia de atividades.

A aluna do 8º semestre de Fisioterapia Giovanna Tannus revela que o interesse pela jornada surgiu por conta da relação do tema com o projeto de iniciação científica que ela desenvolve: “Força muscular respiratória em pessoas com HTLV-1/HAM-TSP”. Para Giovanna, são oportunidades como essa que a ajudam a aumentar o conhecimento sobre a área: “É um tema pouco abordado e de grande desafio para todos nós”.

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