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Ação de Promoção de saúde acontece no Parque de Pituaçu

Espaço é destinado a informar a população sobre as funções e disfunções musculares do assoalho pélvico.

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No último sábado, 7, o Parque de Pituaçu foi cenário de uma ação de promoção à saúde íntima com o objetivo de informar a população sobre as funções e disfunções musculares do assoalho pélvico.

O evento foi promovido pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, através do Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico (CAAP) e em parceria com a Secretária Municipal de Saúde com a finalidade de abranger uma questão séria que não só afeta as mulheres como os idosos e os homens.

     


Dra. Patrícia Lordelo, fisioterapeuta e professora da Bahiana explica que a ação engloba todas as disfunções do assoalho pélvico, entre elas a incontinência urinária que pode ser tanto de urgência quanto de esforço. A iniciativa busca também orientar os participantes sobre a função sexual. “Para facilitar a penetração e o orgasmo, é necessário que os músculos estejam funcionando em sintonia. Essas disfunções também causam constipação, na qual é extremamente importante a coordenação de relaxamento e a contração dos músculos que são orientadas na resposta masculina, pois, após uma cirurgia de próstata, os homens precisam ter uma consciência do funcionamento desses músculos, prevenindo, assim, a perda urinária”.  

Maria do Patrocínio, 24 anos, estudante do curso de bombeiro civil, relata que é bom ter consciência sob o controle dos músculos e da incontinência urinária. “Em relação ao períneo, existem pessoas que têm parto e com complicações que podem causar o relaxamento do músculo, ocasionando, assim, a incontinência urinária. A maioria das pessoas que tem essa disfunção não sabe onde está o problema e, por isso, achei essa ação uma iniciativa excelente, principalmente para as mulheres que desconhecem esse assunto”, explica.

     

 
Letícia Vilas Boas, 19 anos, estudante de medicina da UFBA, diz que teve conhecimento das disfunções do assoalho pélvico na faculdade e que a iniciativa é importante para informar a população. “Quem não é da área não tem conhecimento sobre o problema, principalmente as mulheres que têm todos aqueles tabus e, por isso, desconhecem a região do períneo e do assoalho pélvico”, relata.

A disfunção do assoalho pélvico  consiste em uma ampla gama de problemas que surgem quando a musculatura dessa região não funciona adequadamente. Conforme o Ministério da Saúde, 30% das mulheres sofrem com esse problema e desconhecem os sintomas e 70% da população adulta, na fase idosa, apresentam problemas nessa região.