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XVII Jornada de Iniciação Científica (PIBIC) é marcada pela interdisciplinaridade

Trabalhos foram avaliados por professores de diferentes cursos.

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A XVII Jornada de Iniciação Científica (PIBIC) que aconteceu nos dias 8 e 9 de outubro como parte da XIX Mostra Científica e Cultural da Bahiana, bateu o recorde de inscrições, contando com 324 trabalhos avaliados entre bolsistas concluintes e iniciantes dos programas da Bahiana, Fapesb e Hospital Cárdio Pulmonar e de estudantes pesquisadores.

     
"O evento trouxe alguns diferenciais esse ano, a exemplo da articulação interdisciplinar entre os cursos de graduação. Percebemos que foi uma aprendizagem para os alunos e para os professores lidar com a diversidade desse olhar", destaca a coordenadora da jornada e gestora acadêmico-pedagógica da Pós-Graduação da Bahiana, professora Silvia Passos. Ela destaca que a quantidade de trabalhos avaliados mostra o quanto a jornada cresceu. Outro ponto novo ressaltado por ela foi o fato de os trabalhos terem sido apresentados em sala de aula: "Isso favoreceu esse momento de integração entre os estudantes e também de poder avaliar, de uma forma mais significativa, podendo escutar melhor aquilo que o estudante está apresentando”.
     
A estudante do 9º semestre do curso de Medicina da Bahiana Ana Paula Dias Souto Schmitz apresentou o trabalho "Associação entre escore de constipação adaptado e Dysfunctional Voiding Symptom score (DVSS) em crianças e adolescentes com sintomas no trato urinário", desenvolvido no Centro de Distúrbios Miccionais da Infância (CEDIMI). Ela conta que buscou o CEDIMI com o objetivo de conhecer mais a área da urologia e para se aproximar mais da pesquisa. "Apresentar aqui hoje é muito gratificante porque vemos que o nosso trabalho atingiu o seu objetivo, que foi importante e que pode estimular outras pessoas a quererem seguir a linha da pesquisa. Também acho muito importante a iniciativa da Bahiana de realizar a MCC, pois é um estímulo à pesquisa que é de tanta relevância não só para a medicina como para as outras áreas da saúde. Acho que o crescimento acontece com a pesquisa e, se não há investimento nisso, ela se acaba."

Beatriz Esturaro, estudante de Psicologia ingressou recentemente como bolsista Bahiana e apresentou, pela primeira vez, um trabalho de pesquisa: o painel "Interface em Trabalho, Família e Gênero: um estudo com docentes universitários". Ela conta que, apesar do nervosismo, foi uma experiência de extrema importância para a sua formação. "Trata-se do mesmo tema do meu TCC que vou apresentar no ano que vem, então já foi um ensaio. Ajuda bastante a gente a crescer e amadurecer". Ela ressalta ainda que ser avaliada por professores de outros cursos é também enriquecedor, pois leva o pesquisador a repensar sua linguagem a fim de que pessoas de diferentes conhecimentos compreendam o seu trabalho.