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Aprender com as deficiências: ações inclusivas no ensino superior

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“Aprender com as deficiências: ações inclusivas no ensino superior” foi o tema da mesa-redonda realizada no dia 22 de setembro, na Unidade Acadêmica Brotas, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.

O evento é uma iniciativa do Núcleo de Atenção Psicopedagógica (NAPP) e reuniu estudantes da Bahiana, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Unijorge com o objetivo de trocar experiências inclusivas desenvolvidas na realidade acadêmica  de instituições de ensino superior.

Integraram a mesa a doutoranda em Educação pela UFBA, Amanda Botelho, a mestra em Medicina e Saúde Humana da Bahiana, Prof.ª Ana Lucia Goés, a doutora em Educação da Uneb, Prof. Jaciete Santos e o graduando em Fisioterapia da Bahiana, Filipe Laranjeira.

A psicopedagoga do NAPP, Jozélia Abreu, explica que a Bahiana, desde a fundação do núcleo, promove a inclusão dos estudantes portadores de deficiência seja ela um transtorno psíquico ou dificuldade de aprendizagem. “O Programa Inclusão e Diversidade da Bahiana visa o acompanhamento de pessoas portadoras de qualquer tipo de deficiência e objetiva discutir a questão da diversidade. Esse primeiro passo foi a sensibilização e convidamos a comunidade tanto do nosso ambiente acadêmico como de outras instituições para participar das ações que já desenvolvemos dentro da instituição”.

Segundo a coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas da Bahiana, Prof.ª Luiza Ribeiro, a Bahiana está engajada no processo de inclusão há muitos anos. “A Bahiana não só promove a inclusão da deficiência como a inclui no contexto dos cursos, sendo que fomos a primeira instituição que implantou a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional, há cerca de 40 anos e, mais recentemente, a Biomedicina, então, institucionalmente somos uma escola de inclusão e saúde pública”.

Portador de deficiência física, o aluno do 7° semestre do curso de Fisioterapia da Bahiana, Filipe Laranjeira relata que a instituição disponibiliza uma mobilidade integral para os deficientes físicos demonstrando a preocupação com a inserção dessas pessoas no ambiente acadêmico. “Quando eu cheguei aqui encontrei outra realidade relacionada à Fisioterapia no âmbito docente, pois os professores me incentivaram muito, tornando minha visão ampliada. Estar presente nesse evento, hoje, é importante para incentivar pessoas com qualquer tipo de deficiência a ingressarem em uma universidade”.