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1ª GINBAH - Gincana da Bahiana

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Charanga, mascote, garra, alegria e muita união! Quem esteve no Campus Cabula no último sábado, 28 de abril, acompanhou um dos eventos mais energéticos promovidos pelo curso de Medicina: a GINBAH – Gincana da Bahiana –, que teve como objetivo promover o ensino da Morfologia Humana e Primeiros Socorros por meio de atividades lúdicas e dinâmicas, tendo como pano de fundo o caráter solidário.

As equipes foram divididas por cores e formadas por meio de um sorteio envolvendo as turmas A e B do 1º semestre de Medicina. A união surgiu logo, e o que seria apenas uma cor de identificação, imediatamente, ganhou nome: Gema (amarela), Cianóticos (azul), Víboras (verde) e Dalí (vermelha). O branco ficou para a comissão organizadora, composta dos monitores de Primeiros Socorros, do Grupo de Ciências Morfofuncionais (GCM), dos professores André Zimmermann e Maria Suzana Araújo, respectivamente, dos coordenadores docentes desses dois componentes curriculares e da professora Luiza Ribeiro, coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas.


História – Gincana Solidária

A primeira Gincana da Bahiana com estudantes de Medicina aconteceu quando o curso ainda funcionava na antiga Unidade Acadêmica Nazaré. Os professores André e Suzana contam que, na época, Salvador estava passando por fortes chuvas que ocasionaram deslizamentos de terra com desabamentos de casas. A fim de prestar socorro às pessoas acometidas pelas intempéries, os dois professores realizaram uma gincana, com o objetivo de arrecadar alimentos e utensílios de primeira necessidade. Por isso, naquela época, o nome era Gincana da Solidariedade. "Tínhamos também atividades lúdicas e tarefas para apoiar o aprendizado", complementa Zimmermann.


GINBAH

No dia 12 de abril, foi a abertura da GINBAH – Gincana da Bahiana –, quando foram divididas as equipes e apresentadas a provas que seriam avaliadas no segundo momento. A divisão se deu por meio de um sorteio envolvendo os estudantes das turmas A e B do 1º semestre de Medicina.

A elaboração das tarefas ficou por conta de uma comissão formada pelos supervisores acadêmicos das monitorias, então responsáveis por coordenar cada prova.

As provas tiveram como foco o ensino de primeiros socorros e morfologia humana, correlacionado à clínica, ponto que os participantes irão ver mais à frente, no curso.

"A gincana teve o objetivo de estimular, nos estudantes, o estudo e o aprendizado, por meio do lúdico,  atrelados ao caráter solidário, tendo como uma das provas a arrecadação de alimentos", pontua Rafael Carneiro de Lélis, estudante do 5º semestre de Medicina e monitor do GCM.

Segundo Rafael, os prêmios variaram entre pontos extras em avaliações, no caso do componente curricular Primeiros Socorros e em GCMoneys para Biomorfologia. Os GCMoneys ajudarão os estudantes a conseguir a pontuação extra no componente curricular. Além da gincana, a "moeda" pode ser conseguida por tutoria júnior, atividades de estudos dirigidos e sessões científicas. Para conseguir a pontuação extra, os estudantes devem acumular 100 GCmoneys.

Além da diversão, a gincana também chamou a atenção para a importância de participar de monitorias acadêmicas. Gabriel Miranda de Santana, estudante do 2º semestre e monitor de Primeiros Socorros conta como foi a sua experiência até chegar à monitoria: "Durante o primeiro semestre, senti que o componente curricular de Primeiros Socorros me dava uma oportunidade de ter logo um contato com o paciente. Então, eu ter entrado na faculdade, no curso que eu queria e ter aquele momento de ajudar a salvar uma vida foi muito importante. Foi meu primeiro contato como calouro. Fui levando esse desejo, essa vontade de estar na monitoria até o fim do primeiro semestre, que foi quando participei do processo seletivo, passei e hoje estou na monitoria".

Sobre a gincana, ele confessa que não esperava ter mais esse tipo de atividade em sua vida após ingressar na faculdade. "Não fazia parte dos meus planos uma participação em gincana, mas sempre gostei desse clima de união, porque a gincana, acima de tudo, gera uma união entre os estudantes, não só do primeiro semestre, mas de todos os outros conosco: monitores, aspirantes. Enfim, acho que é um momento de se unir e ressaltar o aprendizado, tanto na morfologia funcional humana  como nos primeiros socorros".

Luiz Ricardo Cerqueira, estudante do primeiro semestre de Medicina e participante da GanBAH, conta que nunca imaginou participar de uma gincana depois de entrar na Universidade. "Eu achei que iria entrar em um curso que teria estudo o tempo todo, que teria alguns momentos de diversão, mas a gincana, realmente, foi uma ideia muito boa". Luiz destaca como pontos positivos da iniciativa a possibilidade de poder aprender brincando, mas também enfatiza a integração, "pois foram unidas as turmas A e B que quase nunca se encontram na faculdade. Isso foi bem importante, principalmente nesse início de curso."

Clarissa Gonzaga da Hora Malheiros, primeiro semestre de Medicina, também aborda a importância de utilizar o lúdico para reforçar o aprendizado. "Eu não esperava participar de uma gincana. Eu sabia que aqui na Bahiana a humanização é muito valorizada, além de que não usaríamos apenas a sala de aula com o professor falando. Sabia que usaríamos muito os laboratórios e as monitorias, coisas que não vemos em outros cursos mais tradicionais, mas essa coisa da gincana foi muito boa, porque conseguiu nos unir." Ela pontua ainda a importância de o acadêmico de Medicina participar das monitorias. "Eu adoro as monitorias, acho que ajudam muito, principalmente para a gente que acabou de entrar na faculdade. Eu penso em fazer muitas monitorias."


Programação e resultados

Após participarem das atividades de Caça ao Tesouro, Jogo dos Erros, Prova dos 9 e dos Circuitos Morfofuncionais e Primeiros Socorros, no turno da manhã, por todo o Campus Cabula, foi a vez das equipes que se reuniram no Auditório 1 apresentarem as tarefas de palco distribuídas na abertura da Gincana. Essa última etapa teve como jurados a reitora da Bahiana, Dr.ª Maria Luisa Carvalho Soliani, o professor de Psicologia Médica e gestor do CEDETE, Antonio Carlos Costa, a gestora do NAPP, Angélica Mendes e Andréa Gonçalves, administradora da cantina do Campus Cabula.

A primeira tarefa foi “Escola Bahiana de Belas Artes”, na qual cada equipe deveria fazer uma apresentação, justificando a escolha do seu nome, mostrar a sua mascote e o grito de guerra. Depois, em "Meus pais são socorristas", cada equipe deveria ser representada por dois pais de alunos que participariam de uma simulação de primeiros socorros. Na tarefa "Paródia do conhecimento", os estudantes utilizaram músicas já conhecidas do grande público, com a elaboração de uma letra original, mostrando os seus conhecimentos sobre os dois componentes curriculares. Na tarefa "Um bom filho a casa retorna", as equipes precisaram levar dois ex-monitores já formados pela Bahiana para falar um pouco de sua experiência quando monitores. Por fim, e não menos importante, foi realizada a tarefa "O último passageiro" em que as quatro equipes, em filas, tinham que salvar seus componentes com o acerto de questões de conhecimento das duas áreas (Primeiros Socorros e Morfologia Humana).

Equipe vencedora: TODAS

Colocação
1º lugar – Azul – Cianóticos
2º lugar – Vermelha – Dalí
3º lugar – Verde – Víboras
4º lugar – Amarela – Gema