"Nossa ideia é promover essa reconexão com a natureza. Porque a gente vive essa loucura urbana tão acelerada. Então, aqui nós damos uma pausa e nos conectamos com a natureza e conosco. Viemos perdendo isso, o que nos causa vários problemas de saúde.” Esta é a explicação de Juliana Spínola, bióloga e gerente do comitê Bahiana Verde, para o Banho de Matinha, que aconteceu pela segunda vez, nesta segunda-feira (22/09), na porção remanescente de Mata Atlântica, localizada no Campus Cabula. Além de dar boas-vindas à primavera, a atividade visou proporcionar um momento de promoção de saúde e qualidade de vida para colaboradores e estudantes da instituição. A atividade aconteceu nos turnos matutino e vespertino.

Segundo Juliana, a atividade teve como base o shinrin yoku, ou “banho de floresta”, prática japonesa que proporciona bem-estar físico e mental por meio da imersão sensorial na natureza. "Os japoneses descobriram que as pessoas praticando em parques, em florestas, elas têm vários benefícios, inclusive comprovados cientificamente", complementa a bióloga. O 1º Banho de Matinha aconteceu no dia 5 de junho, em homenagem ao Dia Internacional do Meio Ambiente. Segundo Juliana Spínola, a ideia é promover uma periodicidade maior de Banhos de Matinha para a comunidade Bahiana.

Para Lara Rocha, estudante do 2º semestre de Biomedicina, a experiência possibilitou uma outra sensação com o ambiente. "A experiência me trouxe algo significativo com relação ao ambiente. Não só com o ambiente Bahiana, mas com a natureza em si. Foi um momento de desconectar do estresse do dia a dia, de ouvir os sons, sentir a presença das pessoas, a união. Também o contato com a natureza, pegar na terra. Tudo em si foi muito significativo. E eu pretendo fazer mais vezes!", relatou a estudante.