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Estudantes de Medicina apresentam Trabalho de Conclusão de Curso para familiares e amigos

Programação aconteceu no último sábado, envolvendo cerca de 60 trabalhos apresentados.

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Familiares e amigos dos estudantes do 8º semestre do curso de Medicina tiveram uma oportunidade especial de conhecer o que os acadêmicos produziram ao longo de quatro anos de curso, durante as apresentações públicas dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) realizadas na manhã do último sábado (29/11). A programação englobou cerca de 60 apresentações, envolvendo 18 professores. A manhã foi aberta pelo professor Juarez Pereira Dias, que realizou uma apresentação pontuando alguns TCCs e estudos de destaque, realizados pelos acadêmicos de Medicina da instituição.

Mas, o momento foi mesmo especial por contar com a participação de familiares, como foi o caso da aluna Lívia Nunes Almeida, que teve, em sua plateia, a presença de seu pai, Flávio Almeida, dos sogros e da cunhada. Ela conta que resolveu apresentar o seu trabalho por ser uma parte importante de formação do seu ciclo clínico: "Foi um momento em que eu parei e tive um contato mais científico, digamos assim. E apresentar é justamente fechar esse ciclo. Mostrar o trabalho que a gente fez, a dedicação que a gente teve". Ela ainda ressalta a importância do corpo docente qualificado que integra o curso da Bahiana: "O ensino daqui é diferente. Todos os professores mudam a gente. Tem alguns muito específicos. Meu orientador mesmo, doutor Lucas Alves Pereira, foi uma pessoa muito importante, que realmente impactou nossa vida. Os professores que fazem a Bahiana ser a Bahiana".

O clima de Lívia contagiou a família do seu namorado, egresso do curso de Medicina da Bahiana que não pôde estar presente por estar em um congresso fora do estado. O seu sogro, o médico Wilde Robert, disse estar surpreso pela evolução na formação do estudante de Medicina da instituição. "O mais importante que eu vi aqui, hoje, foi a preparação do aluno na relação médico- paciente. E uma outra questão é o estímulo a pensar. Nós precisamos pensar e, para que nós pensemos mais, é preciso que a gente leia mais, que a gente tenha mais opções de questionamentos, conflitos de ideias, no bom sentido, e é isso que faz com que a sociedade cresça. E a Bahiana é uma faculdade que é um exemplo nesse aspecto", pontuou o médico. Esse diferencial também foi destacado por sua filha, Flávia Robert, ex-aluna da Bahiana, presente para acompanhar a apresentação da sua cunhada Lívia. "Uma coisa que eu sinto que é muito forte aqui, na Bahiana, desde o início, e que eu acho que ninguém nem precisou ensinar, precisou apenas dar um exemplo, é ajudar o outro. Eu acho que isso é uma coisa que a gente consegue ver claramente quando vai para os hospitais, a parceria que os residentes que vieram da Bahiana têm com as pessoas que estão iniciando é de dar o exemplo e ajudar. Eu acredito que esse pilar aqui é muito forte.