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11ª Mostra Científica e Cultural da Bahiana premia alunas de Medicina e Biomedicina

Trabalhos inscritos antecipadamente na Mostra proporcionaram passagens aéreas para alunas da Bahiana.

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Inovar mais uma vez. Esse foi o ponto principal que a organização da Mostra Científica e Cultural - MCC, promovida pelas Comissões Organizadora e Científica, tiveram como principal objetivo nesta 11ª edição. Quem chegava à Unidade Acadêmica Cabula, na manhã do dia 30 de setembro, ia logo percebendo um clima diferente dos outros anos. A Praça dos Borboleguins se transformou numa verdadeira feira de educação e promoção à saúde, com diversos stands que abrigaram Ligas Acadêmicas e departamentos da Escola como o Núcleo de Comunicação e Marketing (NUCOM), Centro de Tecnologias Educacionais (CEDETE), Recursos Humanos, além de projetos envolvendo os diversos cursos da Bahiana, a exemplo dos Anjos da Enfermagem e Ciência com Acarajé e Unidades externas como a SESAB, a Vigilância Sanitária do Distrito Cabula-Beirú.

Assim como nas edições anteriores, o acolhimento aos estudantes trouxe uma novidade: o músico Deni Bastos que, ao som de seu acordeom, recebeu os alunos de uma forma bem nordestina “porque a Bahiana é Nordeste”, como bem disse a coordenadora de Desenvolvimento de Pessoas, Prof.ª Luiza Ribeiro, ao abrir a programação da MCC 11, quando considerou a possibilidade de, no próximo ano, o evento receber como convidadas outras instituições para que seus estudantes possam apresentar trabalhos.

Mais uma vez, a Mostra recebeu como convidados estudantes do ensino fundamental e médio, além de idosos de instituições sociais. “A Bahiana sempre recebe instituições para que a gente divulgue a ciência, trocando ideias, apresentando o que os alunos e professores produzem e, assim, incentivando aqueles que vêm de fora a pensar sobre a saúde e ingressar como profissionais nessa área”, declarou Prof.ª Luiza.

O despertar de novos talentos, objetivo principal do evento, foi destacado pela diretora da Bahiana, Dr.ª Maria Luisa Soliani. “Ao longo desses 11 anos, desenvolvemos vários talentos. A Bahiana é um terreno bastante fértil, onde as sementinhas são jogadas e produzem muitas árvores. É um lugar onde a gente consegue desenvolver os talentos mais variados. Isso porque todo mundo embarca, participa, cuida e faz crescer”.

O sucesso da 11ª edição da MCC foi apontado pela coordenadora do NAPP, Prof.ª Angélica Mendes, como “ o resultado de um trabalho coletivo entre estudantes, professores e coordenadores que tanto trabalharam para a concepção dos trabalhos e das ações de responsabilidade social”.

Neste ano, foram apresentados 324 trabalhos entre painéis e apresentações orais. Foram realizados seis minicursos e a feira de saúde contou com 23 stands que abrigaram Ligas Acadêmicas, projetos e departamentos da Escola. Entre os novos stands, vale destacar o da Empresa Júnior de Fisioterapia da Bahiana, a primeira da Bahia e a sexta em todo o Brasil.

Como em todos os anos, os trabalhos inscritos no período preliminar, de 6 de junho a 17 de julho, concorreram a duas passagens aéreas para participação em congressos científicos. As vencedoras desse sorteio na 11ª MCC foram: Jaqueline Góes de Jesus, aluna do curso de Biomedicina com o trabalho "Identificação in Silico de Retrovírus Endógenos Humanos Usando a Região LTR DE HIV-1, HIV-2, SIV, XMRV, PTLV-1, PTLV-2 E PTLV-3” (orientador: Luiz Carlos Alcântara) e Nayara Fonseca Vaz, estudante de Medicina, com o trabalho “Laser Endovenoso no Tratamento da Doença Varicosa Primária” (orientador: Marcelo Góes da Silva).





Os trabalhos inscritos antecipadamente pelas alunas Jaqueline Góes de Jesus (Biomedicina) e Nayara Fonseca Vaz (Medicina) e seus respectivos orientadores ganharam passagens aéreas.


Entre os 260 convidados, a Mostra recebeu, na sexta-feira, crianças do distrito do Cabula, atendidas pelas ações do Projeto Candeal, do município de São Francisco do Conde, atendidas pelo projeto FAPESB de Biomedicina e do Instituto Conceição Macedo, bem como adolescentes do Colégio Estadual Roberto Santos.

Para receber as crianças e os adolescentes, estudantes da Bahiana passaram por uma capacitação breve de Monitoria de Responsabilidade Social, com a professora Sylvia Barreto (Psicologia). Além de ficar responsável por um grupo de adolescentes, encaminhando-os para palestras e atendimento no mini ADAB e visitação aos stands, a estudante de Enfermagem Renata da Silva Monte Santo Costa apresentou três trabalhos durante o turno da manhã. “Eu achei a experiência de apresentar trabalhos ótima. Pretendo levar esses trabalhos para congressos da área”, planeja.

“Eu gostei de tudo, mas o que me chamou mais a atenção foi o modo como os estudantes receberam a gente”, destaca a estudante da 8ª série do ensino médio do Colégio Estadual Roberto Santos, Patrícia Santos, de 15 anos. Para a colega, Amanda Souza, 16 anos, “o que mais gostei foram as palestras de oftalmologia e ginecologia que vimos no mini ADAB, pois pude tirar dúvidas e ver coisas que não sabia”, diz.

Sábado
“Estar aqui foi muito bom. Porque, apesar de ainda não serem médicos, os estudantes passaram informações muito importantes e o saber nunca é demais”. Essa foi a declaração da D. Zildete dos Santos, 63 anos, integrante do grupo de idosos do Centro Social Urbano do Nordeste de Amaralina, que visitou a Mostra no sábado. Ela tinha acabado de assistir à palestra sobre o uso adequado de medicamentos que foi apresentada pela Liga Acadêmica de Emergências Clínicas.

O grupo assistiu, ainda, palestras sobre quedas e tonturas, apresentadas pela Liga Acadêmica de Neurocirurgia da Bahia. Acidente vascular cerebral, hipertensão e diabetes foram alguns dos temas apresentados pela Liga Acadêmica de Neurociências Aplicadas. 

A programação seguiu na Praça dos Borboleguins, onde o grupo continuou assistindo a pequenas palestras e passando por atendimentos como aferição de pressão arterial e taxa glicêmica, acuidade visual, medida da capacidade respiratória, dentre outros.

Segundo o estudante do 6º ano de Medicina, Tiago Alves, lidar com pacientes idosos não foi uma novidade. “A gente já tem experiência em lidar com diversas idades, pois desenvolvemos atividades durante o curso, em disciplinas de Saúde Coletiva. Assim, não me sinto como um elemento estranho no contato com eles. Não sou visto como um médico no pedestal. Sinto-me no nível deles, lidando de igual para igual”.

Muito animada e feliz, D. Vivi Honorato, de 63 anos, diz: “Essa é a primeira vez que estou aqui e vi, pelo tratamento que estamos tendo dos estudantes, que eles estão se empenhando mesmo. Não estão aqui por estar. Eles sabem o que querem e nos transmitem segurança”.  



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01º Dia - Mostra Científica e Cultural 2011

02º Dia - Mostra Científica e Cultural 2011