Fisioterapia

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Afinal, qual o papel do fisioterapeuta?

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A profissão de fisioterapeuta foi regulamentada no Brasil no ano 1969, ano em que também foi regulamentada a profissão do terapeuta ocupacional.

Desde então, é uma carreira que da área de ciências aplicadas da saúde que realiza o diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções cinéticas-funcionais, além de estudar os efeitos do movimento corporal.

Mas, afinal, qual o papel do fisioterapeuta? Continue conosco e descubra!

Qual o papel do fisioterapeuta?

O bacharel em fisioterapia é um profissional que dispõe de formação específica para diagnosticar disfunções, avaliar, dar prognósticos e elaborar projetos de intervenção funcionais.

O fisioterapeuta tem uma visão geral do corpo humano e, como em outras funções da área de saúde, estuda disciplinas como a anatomia, a fisiologia, a embriologia, a bioquímica, a neurociência e a genética. No curso de Fisioterapia estuda-se, ainda, fisioterapia em cardiologia, pediatria, urologia, ortopedia, dermatologia, entre outras áreas.

Neste post, vamos falar sobre o perfil do profissional de fisioterapia, suas principais funções, áreas de atuação, seus públicos e muito mais. Leia e saiba mais sobre essa profissão.

Quais as funções de um fisioterapeuta?

Entre as muitas funções da Fisioterapia, estão:

  • Aumentar a capacidade respiratória de pessoas com dificuldades em respirar;
  • Tratar deformidades na coluna e problemas na postura;
  • Auxiliar na recuperação de pacientes que foram vítimas de acidentes ou tiveram acidentes vasculares cerebrais, paralisias e traumatismos cranianos;
  • Orientar gestantes quanto à postura e oferecer exercícios especializados para que sejam evitados problemas circulatórios, dores na coluna, além de trabalhar os músculos que auxiliam na hora do parto;
  • Auxiliar os idosos ou bebês com problemas neurológicos a manter uma boa coordenação motora;
  • Propiciar reabilitação para atletas contundidos;
  • Ensinar exercícios respiratórios para melhorar asma, bronquite crônica e enfisema pulmonar;
  • Usar técnicas como termoterapia, eletroterapia e fisioterapia aquática para estimular a circulação e os movimentos dos pacientes que possuem traumas musculares, fraturas e luxações.

Quem um fisioterapeuta atende?

Basicamente, um fisioterapeuta pode atender qualquer pessoa que tenha tido uma lesão, precise passar por tratamento de recuperação, possui dores crônicas ou necessita de um tratamento específico de um profissional da área. Contudo, existem faixas etárias, pré-condições físicas e funções que necessitam de um suporte fisioterapêutico contínuo.

Além disso, pessoas que sofreram acidentes passam por reabilitação, pessoas que foram acometidas por derrame, AVC e perderam movimentos de um lado do corpo, crianças que sofreram acidentes domésticos e até pacientes amputados. Todos  podem ser considerados beneficiados, em potencial, pelo fisioterapeuta.

Terceira idade

Na terceira idade, existe uma tendência natural para dores crônicas, mialgias, quedas, problemas de coluna, entre outros. Além disso, pelo decréscimo da função motora, sensibilidade e, muitas vezes, da visão, os idosos são muito mais suscetíveis a possíveis quedas e acidentes domésticos, além de cirurgias em joelho e coluna, muito comuns nesse público.

A fisioterapia em gerontologia  especializa-se em técnicas que garantem um envelhecimento mais saudável para a população em geral, cuidando da saúde postural, dos ossos, articulações, entre outras estruturas que sofrem grandes desgastes com o envelhecimento e merecem um cuidado maior.

Esses são alguns dos motivos que mostram que a profissão do fisioterapeuta também pode ter um caráter preventivo para o público da terceira idade, diminuindo a incidência de dores e  na recuperação de movimentos que foram comprometidos, já que a perda de massa muscular é muito acentuada na terceira idade. Portanto, há uma necessidade cada vez maior de que haja mais proximidade entre o fisioterapeuta e o público da terceira idade.

Atletas

Esportistas também fazem bastante uso da fisioterapia, pois trabalham intensamente com o corpo. Os atletas  trabalham em cima da apresentação do seu melhor desempenho a todo o tempo, ultrapassando recordes, tanto próprios quanto em competições, portanto, necessitam de um acompanhamento contínuo de sua condição física, compleição muscular e estruturas, como ossos e ligamentos, além do cuidado para evitar lesões.

Assim, o fisioterapeuta atua preventivamente e no tratamento de lesões musculares ocasionadas nos esportes devido à rotina intensa de exercícios. O foco desse profissional é a recuperação do paciente, já que ele usa o corpo como instrumento de trabalho. Para isso, esse especialista está sempre reciclando-se e buscando novas formas de tratamentos mais eficazes.

Pessoas com deficiência física

Os fisioterapeutas possuem, ainda, um papel extremamente importante na rotina de pessoas com deficiência física, pois, em geral, as sessões de fisioterapia podem melhorar os movimentos desses pacientes e potencializar as funções. Esse caso aplica-se tanto a pessoas que já nasceram com a deficiência quanto àquelas que apresentaram algum tipo de deficiência física após acidentes ou que foram afetadas por uma doença que tenha por consequência algum tipo de dano permanente.

Pessoas em recuperação

Após acidentes e cirurgias, no período de recuperação, o papel do fisioterapeuta é identificar qual é o método mais adequado para o tratamento do paciente, de modo que a recuperação aconteça o mais rápido possível. O profissional realiza a análise do problema do paciente e, através do auxílio de uma equipe multiprofissional, elege, entre os muitos tipos de tratamentos possíveis, o mais adaptado ao paciente.

O que se estuda no curso de Fisioterapia?

Com duração de, em média, de quatro anos e meio a cinco anos, o curso de Fisioterapia capacita profissionais para atuarem na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo e da comunidade, com conhecimentos sobre disfunções orgânicas causadas por diversos fatores, envolvendo acidentes, malformações, distúrbios neurológicos, vícios posturais, problemas cardíacos e pulmonares, entre outros.

Alguns dos assuntos estudados no curso incluem: Anatomia Palpatória, Biomecânica e Cinesiologia, Fisioterapia em Pediatria/ na Saúde da Criança, Fisioterapia Cardiovascular, Fisioterapia em Neurologia, Fundamentos e História da Fisioterapia, Fisioterapia Dermatofuncional e em Estética, Fisioterapia na Saúde do Trabalhador, Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia e Fisioterapia Aquática.

Além de: Fisioterapia Desportiva/ na Saúde do Atleta, Bioimagem, Cinesioterapia, Ética e Bioética, Fisiologia do Exercício, Fisioterapia na Saúde da Mulher, Fisioterapia Aquática, Histologia e Embriologia, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Primeiros Socorros, Psicologia em Saúde e Saúde Coletiva.

Porque estudar Fisioterapia na Bahiana?

Autorizado em 1975 e reconhecido em 2012, o curso de Fisioterapia da Bahiana é um bacharelado, funciona no turno diurno, oferece 50 vagas semestrais e é cursado em nove semestres com uma carga horária de 4.356 horas, distribuídas em atividades teóricas, práticas e estágios curriculares.  O curso destaca-se por ter mais de  60% da sua carga horária voltada à prática, com estágios observacionais a partir do 5º semestre, com atendimento supervisionado a partir do 6º semestre.

Como toda a formação tem foco na responsabilidade social, os fisioterapeutas egressos do curso de Fisioterapia da Bahiana destacam-se não só pelos conhecimentos técnico-científicos, mas também por sua postura humana, ética e transformadora.

O profissional formado no curso de Fisioterapia da Bahiana é um profissional generalista com espírito crítico, inovador e consciência cidadã. Tem sua formação centrada numa visão da assistência ampla, nos vários níveis de atenção à saúde, no rigor científico, no domínio dos parâmetros tecnológicos de leve e alta complexidade, aliados a uma sensibilidade humanística necessária às relações interpessoais e multiprofissionais, com atitudes, habilidades e competências para gerir suas funções e participar de equipes multi e interprofissionais.