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Bahiana proporciona dia de aprendizado aos estudantes do Colégio Anglo-Brasileiro

Os alunos participaram de atividades e vivenciaram a dinâmica da instituição.

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No dia 15 de agosto, a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública recebeu os estudantes do colégio Anglo-Brasileiro, no Campus Cabula, para um dia de atividades ligadas aos programas Escola na Escola e Bahiana por um dia. As iniciativas tiveram o objetivo de proporcionar o aprendizado e as vivências extracurriculares aos 32 alunos presentes.

Durante todo o dia, os visitantes puderam entender como funciona a dinâmica e os espaços da universidade. As professoras do Colégio Anglo, Regina Oliveira, de Biologia, e Luzia Bacciotti, orientadora do ensino médio, acompanharam os jovens e relataram que a escola já está no seu terceiro ano de visitação à Bahiana.

“Para o colégio é importante conhecer novos ambientes, pois essa prática amplia a visão dos estudantes sobre o mundo e suas profissões, auxiliando-os a definir essa questão tão importante”, avalia Regina Oliveira, ao pontuar que a visita à Bahiana possibilitou que os alunos explorassem um pouco do que a universidade tem a oferecer.

Luzia Bacciotti explicou como os alunos vivenciaram os dois momentos específicos: no primeiro, a aula foi preparada em parceria com os professores da escola e da universidade, os assuntos abordados foram atuais e geraram muitas reflexões; no segundo, foi possível conhecer os cursos da Bahiana. “Esses eventos dão outro tom para os estudantes, por isso, são muito importantes”, acrescentou.


Escola na Escola

Pelo período da manhã do dia 15, aconteceu o “Escola na Escola”. Luiza Ribeiro, coordenadora de Desenvolvimento de Pessoa, realizou a abertura da atividade, explicando que o programa reflete o pensamento básico da Bahiana, que é ser parte de um processo contínuo de aprendizagem. “Quando o estudante entra na universidade, ele veio do ensino básico, médio e fundamental. O ensino superior dá continuidade a esse processo”, por isso, conforme relatou, a ação buscou valorizar os ambientes de formação ao integrar os professores do Colégio Anglo-Brasileiro com os da Bahiana.

Segundo Luiza, os saberes dos professores do ensino fundamental, médio e superior são equivalentes em relevância, tanto no que diz respeito às práticas de metodologias ativas quanto ao domínio do conteúdo. Dessa maneira, o programa é um incentivo para que se observe a importância dos educadores nas formações intelectual, psíquica e processual dos alunos.

Os jovens do ensino médio assistiram ao filme “Gattaca – Experiência Genética”, de Andrew Niccol. Após a sessão, os professores e alunos debateram sobre os limites éticos da ciência quanto à seleção de embriões, de acordo com características genéticas. O professor Geraldo Ferraro, coordenador do curso de Biomedicina, também expôs como o profissional de Biomedicina pode atuar em diversas áreas exemplificadas no filme.

Ao término das discussões, os secundaristas fizeram uma pausa e almoçaram no espaço de convivência da faculdade, retornando às 14h10 para o Bahiana por um dia.


Bahiana por um dia

O roteiro da visitação do Bahiana por um dia abrangeu atividades relacionadas aos cursos de Medicina, Fisioterapia, Odontologia, Educação Física, Enfermagem, Psicologia e Biomedicina. Com duração de 20 minutos para cada curso, a ação terminou às 17h.

Para apresentar o curso de Medicina, os monitores do grupo de ciência morfofuncional expuseram, sob orientação da professora Suzana Araújo, os componentes curriculares classificados em quatro estações, no laboratório morfofuncional. Para tanto, os estudantes se subdividiram em pequenas equipes, por meio de rodadas revezadas.

Na Sala S01, PAV III, ocorreu a atividade de Experimentação em Eletroterapia, com o objetivo de evidenciar as práticas do curso de Fisioterapia no âmbito da reabilitação neurológica. A responsável por essa etapa foi a professora Cláudia Costa que considerou bastante gratificante o fato de receber os alunos e demonstrar o trabalho desempenhado na instituição. “É ótimo poder explicar sobre os recursos que a fisioterapia dispõe no atendimento aos indivíduos, seja em patologia neurológica, ortopédica ou relativa à respiração”, completa.

Em Odontologia, a gestora administrativa do Centro Odontológico, Lísia Oliveira, apresentou o Centro Odontológico da Bahiana, incluindo sua estrutura e formas de atendimento. Para Lísia, é a partir de visitas como essa que o olhar dos estudantes se modifica em relação à odontologia.

“É notável a preocupação que temos com os materiais estéreis, com a qualidade do atendimento e com o público que é atendido. Temos um tratamento humanizado”, destaca a gestora ao evidenciar que o curso de Odontologia ganha mais destaque quando os alunos observam como o centro é estruturado.

No laboratório de Estudo do Movimento / Habilidades em Educação Física, a rotina de laboratório em ciência do esporte foi explicada pelo professor João Franco. A etapa se baseou na elucidação das formas de atuação do educador físico e das oficinas oferecidas pelo curso.

Além de enfatizar a importância da participação no Bahiana por um dia, uma vez que expõe a educação física como campo de conhecimento e atuação profissional, o professor ponderou que “há diversas produções, na instituição, utilizadas para pesquisa e doutorado”, mas a educação física está presente em diferentes cenários: “academias, hospitais, clínicas, na reabilitação neuromuscular ou cardiovascular, no tratamento para a obesidade ou para casos que envolvam a saúde mental e, até mesmo, pública.”

Os estudantes também puderam participar e aprender condutas que envolviam a reanimação cardiopulmonar (RCP), com a professora Ronesca Santana Dias, no laboratório de Enfermagem. As atividades relacionadas ao curso de Biomedicina foram aplicadas no laboratório de microscopia, com o professor Adalardo Carneiro. Já na sala S07, PAV III, a professora Carolina Aguiar mediou a atividade “Mitos e Verdade sobre a Psicologia”.

Para Clara Viana, 16 anos, estudante do Colégio Anglo-Brasileiro, conhecer a Bahiana foi muito produtivo, pois, assim, “temos uma noção melhor de como é a rotina de cada curso, além de ser uma atividade diferente”. A aluna descreve a vivência como bastante válida, mesmo para quem não pretende seguir a área de saúde.

Por outro lado, Amine Salomão, 17 anos, aprovou a experiência, principalmente, por já ter interesse pela área: “é necessário saber o que me espera daqui a pouco tempo”. Após o dia de atividades, a aluna do Colégio Anglo-Brasileiro até considera estudar na instituição e declara que, na sala de aula, os conteúdos são passados de forma teórica, mas que, na Bahiana, teve a oportunidade de presenciar um pouco da prática.


Confira as fotos.