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ParaPraia retoma atividades de banho de mar assistido para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida

Bahiana tem participado de todas as edições como responsável técnica do projeto.

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O mar é para todos(as)! Esta mensagem reflete o ideal do projeto ParaPraia, que chega à sua 8ª edição após 2 anos com atividades suspensas devido à pandemia da Covid-19. O primeiro final de semana do banho de mar assistido recebeu cerca de 60 banhistas no sábado e no domingo, na praia de Ondina, ponto tradicional do ParaPraia. Desde a primeira edição, a Bahiana tem sido a responsável técnica do projeto, treinando voluntários e disponibilizando professores e colaboradores, a fim de proporcionar o banho de mar a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, público-alvo da ação. Neste primeiro final de semana, o ParaPraia contou com a participação de 28 professores e 49 voluntários, entre os quais alunos de todos os cursos da instituição. O ParaPraia será realizado nos dias 4, 5, 11 e 12 de março, na praia da Ondina.

"O ParaPraia é o nosso primeiro projeto de extensão do ano e proporciona aos nossos estudantes uma experiência de inclusão, promoção da saúde e exercício da cidadania a partir de uma concepção ampliada de saúde, entendendo que saúde é lazer, é renda, é trabalho e é cuidar do corpo, da mente e do espírito. Aqui nós acolhemos pessoas com deficiência de diversas idades, da Bahia e de fora do estado. Trata-se de um projeto extremamente inclusivo na sua essência. É também uma oportunidade de os alunos conviverem com as famílias dessas pessoas de forma multifuncional, pois participam  estudante e professores de todos os cursos", declarou a pró-reitora de Extensão da Bahiana, prof.ª Carolina Pedroza. Além da Bahiana, também são parceiras do programa a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (SEMPRE) e diversas empresas da iniciativa privada.

Para a estudante Ana Paula Gomes Santos, do 8º semestre do curso de Fisioterapia, o projeto proporciona aprendizado e troca de experiências. "Quando eu participei pela primeira vez, eu ainda não tinha muita experiência, então foi tudo muito novo para mim. E ter contato com pessoas com deficiência é uma oportunidade, porque a gente não vê tanto elas nos ambientes que a gente frequenta. Então, como é um público que eu atendo, foi muito bom ter esse primeiro contato porque você conhece a história de pessoas incríveis, troca conhecimentos... É muito bom". A banhista e fã do programa Luiza Maria Pereira Oliveira conta que estava sentindo tanta falta do projeto e que vinha postando fotos das edições antigas em suas redes sociais, pois já não aguentava mais esperar pelo ParaPraia. “O ParaPraia me faz muita falta, porque eu só tomo banho de mar quando tem o projeto. Por conta da minha artrite reumatoide, eu não tomo banho de mar sozinha: se eu cair, eu não levanto. Então eu tenho que ter ajuda. E o projeto ajuda muito a gente”, declara.

 

Parapraia 25.02 (1)

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